COMO DÓI A HÉRNIA DE DISCO!!!

Uma das mais dolorosas doenças degenerativas da coluna, a hérnia de disco – deformação ou deslocamento no disco lombar que comprime uma raiz nervosa -  afeta cerca de 5 milhões de brasileiros, segundo dados recentes. Só as doenças do coração causam mais faltas ao trabalho e licenças médicas.
Além da dor e do desconforto, a hérnia de disco produz dificuldade de movimentos e, nas fases mais avançadas, incapacitação para o trabalho e até para atividades do dia a dia. Se não houver resposta clínica a medicações e fisioterapia, a cirurgia é o único alívio.
Porém, a cirurgia convencional, feita a céu aberto, para a retirada do disco afetado, pode ser traumática – com um pós-operatório que geralmente envolve muita dor, eventual sangramento e uma semana de internação hospitalar, além do risco posterior da formação de fibrose,  que pode ser causada pela manipulação da raiz nervosa próximo ao disco lombar. Por isso, a medicina tende a  desenvolver cirurgias em circuito fechado, muito menos traumáticas.
Dr CÉSAR CASALLORI    Neurocirurgião, membro da equipe de neurologia do Hospital das Clínicas
O neurocirurgião César Casarolli, membro da equipe de neurocirurgia no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e médico da Clinica Neurocop e Poliklinik, um dos especialistas de São Paulo com maior experiência nas chamadas cirurgias minimamente invasivas, para abordagem da coluna vertebral através de cânulas e agulhas ablativas. Ele explica que a coluna pode ser abordada através de técnicas diferentes, como a abordagem da coluna vertebral através de cânulas e agulhas ablativas.
Ele explica que a coluna pode ser abordada através de técnicas diferentes, dependendo da patologia. No caso da hérnia, o disco lombar é alcançado por via percutânea e a descompressão da raiz nervosa é feita através de uma agulha, sem cortes (nucleotomia).
A visão do médico é indireta, guiada por um sistema de raio-x, mas o disco doente se torna plenamente acessível ao cirurgião, ou pode ser utilizada uma cânula que possibilita visão direta do disco que,  assim, pode ser removido e colocado prótese no local.
As vantagens das técnicas fechadas – que também pode ser empregada em tumores e outras degenerações vertebrais, como a artrose e a listese – são notáveis já na recuperação pós-operatória, com o paciente indo para casa, sem dor,  geralmente após dois dias. Depois da alta, o ideal é que o paciente adote um estilo de vida mais saudável, evitando a obesidade, o sedentarismo e as más posturas – que estão entre as causas da hérnia de disco.
Mais informações: www.poliklinik.com.br





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